Em documento lançado nesta quinta-feira (7), cerca de 90 entidades publicam cobranças às plataformas digitais para que adotem medidas visando proteger o processo eleitoral e promover o combate à desinformação que ameaça, assim como em 2018, contaminar as eleições de outubro, no Brasil. As entidades estão aglutinadas no movimento Democracia Pede Socorro, que se mobiliza para pautar uma ampla agenda de defesa das eleições de 2022 com garantias ao processo democrático.
Da redaçãoo
Assinado pelo Barão de Itararé, o texto intitulado Papel das plataformas digitais na proteção da integridade eleitoral em 2022 elenca recomendações sobre práticas como moderação de conteúdo, biblioteca de anúncios, políticas para combater a violência política - e em especial, a promoção da defesa de candidaturas de mulheres, negros, indígenas, populações tradicionais, quilombolas e LGBTQIA+, além de combater a rede de desinformação contra a agenda ambiental.
Algumas recomendações têm a ver com a defasagem que certos mecanismos utilizados pelas big techs apresentam em relação a países como o Brasil. Por isso, os signatários do documento exigem o aperfeiçoamento desses sistemas de detecção de conteúdo problemático e discurso de ódio no idioma português. Outra sugestão importante é a de que as plataformas barrem o impulsionamento e a recomendação de conteúdos que promovam ataques ao sistema eleitoral, de sua legitimidade até alegações infundadas de fraudes.
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